Preso
por volta das 9h30 de ontem pela Polícia Civil e Militar, em sua residência,
localizada na Rua Santo Antônio do mesmo conjunto onde o corpo foi despachado,
Jorge confessou que matou o sobrinho e contou detalhes de como assassinou a
vítima dentro da sua casa. No local, marcas de sangue nas paredes, um pedaço da
rede que foi utilizada para enrolar o corpo e um carrinho de mão, onde o
executor levou o tronco da vítima para o local da desova, junto com a cabeça e
as mãos, que estavam dentro de um isopor.
“Cortei
a cabeça para não pensar e as mãos para não manipular”, ressaltou o acusado.
Quanto ao sal jogado na cabeça e nas mãos de Iran, ele alegou ser material de
uma igreja. “Minha mãe pegava na igreja sal e óleo ungido. Como ele tava com
espírito mal, resolvi abençoar dessa maneira”, relatou. Identificado ainda como
policial militar reformado, o “soldado Jesus”, como era chamado, fez parte na
década de 90 da primeira turma do Comando de Operações Especiais (COE). Afastado
seis anos depois, ele alegou ter sofrido um acidente no qual bateu a cabeça,
motivo apontado por Jorge Jesus para ser um PM reformado.
Relatos
de testemunhas resultaram na prisão do assassino: De acordo com o
delegado Lenoir Cunha, o assassinato de Iran ocorreu na tarde de 23 de agosto.
Jorge pegou uma corda, enforcou a vítima e, em seguida, com a faca golpeou o
coração de Iran. Depois, pegou o terçado e uma marreta para cortar a cabeça e as
mãos da vítima. "Ele disse que cortou a cabeça porque foi com ela que a vítima
pensou para tirar a vida da irmã dele e com as mãos foi que ele a executou",
acrescentou.
O
delegado da DH afirmou que a descoberta da localização do assassino foi possível
após uma visita que as equipes de investigação do Paar e da divisão fizeram à
cena do crime na manhã de anteontem. "As testemunhas contaram que viram um homem
com as características de Jorge Jesus deixando o corpo. Outras também contaram
que conheciam o acusado. Hoje (ontem) pela manhã, os policiais militares e civis
do Paar prenderam o acusado, que confessou o crime", informou Lenoir.
Foto e declaração do monstro
Fonte: (Diário do Pará e Jornal Amazônia)
Fonte: (Diário do Pará e Jornal Amazônia)